terça-feira, 14 de janeiro de 2025

Mitos sobre o Presidente (CEO) - Parte 2

Continuando a sequencia de posts inspirado na publicação da Fast Company

"The 3 most common leadership myths

Leadership experts analyzed the performance of every 21st-century CEO of every S&P 500 company and found three common leadership myths." 

No de hoje: O mito do líder totalmente formado

"Mesmo os líderes mais fortes, que alcançaram mandatos bem-sucedidos e longos como CEO, não começaram o trabalho como as forças da natureza totalmente formadas descritas na mitologia predominante.

Simplesmente não é o caso de líderes bem-sucedidos nascerem com todos os traços de liderança necessários. Muitos têm sérios déficits que trabalharam duro para corrigir uma vez em uma função de liderança. Então, mesmo depois de navegar com sucesso pelos desafios intensos dos primeiros anos, eles tiveram que continuar a se submeter a difíceis processos de crescimento.



Não ouvimos com frequência sobre como aqueles que finalmente tiveram sucesso lutaram em seus primeiros anos e depois novamente mais tarde em sua gestão. Os primeiros anos de uma função de liderança, após os primeiros noventa dias, podem ser difíceis. E há desafios particularmente difíceis que ocorrem nos anos intermediários da gestão de um líder, que exigem que eles reacendam sua paixão ou se envolvam em reinvenção pessoal.

Entender como os líderes têm sucesso requer entender como os desafios da função evoluem e como os líderes que prosperam se adaptam para enfrentá-los." 

O que eu vejo hoje: a pessoa acredita que se sobreviveu até agora, passou na seleção natural, então está preparada para o próximo ciclo. Isto não corresponde à verdade, em muitos casos.

Olhando para duas dimensões: a abrangência (entenda-se diversidade de temas) e a profundidade da formação do líder, não é muito difícil entender que a jornada de cada executivo passa por alguns mas não todos os desafios que virão ainda pela frente.

Por essas e por outras, é sempre importante o investimento na capacidade do líder. Seja em treinamento, seja em receber apoio de um mentor. Ninguém está preparado para tudo. 

 



quinta-feira, 9 de janeiro de 2025

Mitos sobre o CEO (ou Presidente da empresa) - Parte 1

 Vou compartilhar aqui minha visão sobre vários mitos que existem sobre CEO's ou Diretor Geral, presidente da empresa. Não estou muito preocupado com o título mas sim o fato de ser o executivo numero um. O topo da pirâmide.

Baseio-me num artigo da Fast Company, cujo link colocarei ao final de ste artigo. 

O primeiro deles: O mito do líder onipotente

    'Nas descrições falhas vemos a noção de que os CEOs têm sucesso porque são os raros líderes que “têm o que é necessário”. Em nosso próprio trabalho ajudando CEOs a desenvolverem suas habilidades e se engajarem no crescimento pessoal, vimos o quanto essa percepção de onipotência é equivocada. Como lamenta Jeffrey Sonnenfeld, fundador do Chief Executive Leadership Institute e especialista em liderança corporativa: “Os CEOs são venerados como estrelas do rock, quase deificados.” Muitas vezes, eles são retratados como salvadores corporativos altamente carismáticos que chegam com uma visão estratégica sobre-humana e uma confiança inabalável, realizando milagres imediatos. Alternativamente, são demonizados como vilões gananciosos, sacrificando impiedosamente os empregos dos trabalhadores para garantir seus salários exorbitantes, ou até mesmo como conspiradores para destruir o planeta.

É mais do que hora de tirar os líderes de seus pedestais e ajustar nossas expectativas.

Uma razão pela qual o mito do herói se enraizou tão firmemente é que a cobertura da mídia sobre CEOs foca intensamente em momentos dramáticos específicos de sua trajetória. Um CEO pode ganhar destaque quando é nomeado, como foi o caso de Mary Barra ao se tornar chefe da General Motors e a primeira mulher a liderar uma grande montadora nos EUA. Além disso, a cobertura geralmente se concentra em um pequeno grupo de CEOs que alcançam um status de celebridade virtual.

Mesmo para esses líderes mais cobertos pela mídia, ouvimos muito pouco sobre os muitos outros desafios que enfrentam, incluindo o trabalho árduo e constante de executar uma estratégia de longo prazo. Essa abordagem reforça o mito da onipotência. Essa perspectiva muitas vezes ignora os anos de análise detalhada e testes realizados antes de um grande produto chegar ao mercado; em vez disso, as vitórias são frequentemente apresentadas como se tivessem surgido de um momento de inspiração brilhante do CEO. O que resta são instantâneos desconexos, semelhantes.''



Em nosso histórico brasileiro, quantos líderes são venerados, para descobrirmos depois que suas falhas e vícios foram encobertos por uma série de mentiras? Que seu superpoder foi criado por uma veia folclórica empresarial?

Sem citar nomes, temos CEO's de um grupo de empresas ligadas a energia e mineração com ativos que foram superestimados, outros de grande varejistas, de banco, automotiva franco-niponica, etc. Pareciam fantásticos! Tinham super-poderes mesmo? Ou uma história super bem articulada para assim parecer?

Depois alguns de sucesso verdadeiro - mas que nao sabemos o quanto foi dura a quebradeira de pedra diaria, quantos milhares de pequenas decisoes monotonas e que foram de pessoas diferentes dos CEO's que levaram a empresa ao sucesso, e por aí vai.


Aqui a semente da Fast Company - link

terça-feira, 7 de janeiro de 2025

A falha da empresa e a falha do presidente ou CEO: motivos

São duas avenidas diferentes, geralmente desembocam no mesmo lugar, que é a perda total de valor, falência, e um lugar de onde não se recuperam. Existe um artigo notório e um livro de mesmo título da Harvard Business Review: Why Start-ups Fail It’s not always the horse or the jockey. by Tom Eisenmann From the Magazine (May–June 2021).
O livro e o artigo concluem mais ou menos assim: 
O fracasso também afeta a economia e a sociedade. Um empreendimento condenado amarra recursos que poderiam ser melhor aproveitados. E atua como um impedimento para possíveis empreendedores que são mais avessos a riscos, têm obrigações financeiras que dificultam abrir mão de um salário ou enfrentam barreiras ao levantar capital — ou seja, muitas mulheres e minorias. Com certeza, o fracasso sempre será (e deve) ser uma realidade para muitos empreendedores. Fazer algo novo com recursos limitados é inerentemente arriscado. 


 E que fracassos são evitáveis, portanto, podemos reduzir seu número e frequência.

 Mas quem diz que o fundador ou seu CEO sabe admitir que vai falir e pede ajuda antes de ser tarde demais? 

 A maioria não pede, e jamais admite. (Para quem quiser ler, procure o link ao final deste artigo.)
Vamos agora falar sobre o jóquei (o CEO), uma vez que falamos do cavalo (startup). Nem toda empresa que quebra é start-up, e vice-versa. 

 Os CEOs podem falhar por vários motivos, mas os principais são:
  1. Desempenho ruim, por ser incapaz de responder a mudanças na economia, concorrência ou demandas dos clientes. 
  2. Perfeccionismo em acertar os pequenos detalhes, mas perder a visão do panorama geral. 
  3. Ânsia de agradar: os CEOs podem tentar ganhar popularidade em vez de liderar. e um dos meus prediletos: 
  4. Arrogância. Geralmente chegaram aqui porque acertaram muitas decisões, então os CEOs acreditam que estão certos e todos os outros estão errados.

Há outros motivos, e poderíamos preencher mais cinco páginas, mas o objetivo é dizer que: 
         EXISTE remédio. Procure um coach executivo QUE JÁ ESTEVE LÁ, que tem o conhecimento e o método comprovado para te ajudar a sair do outro lado. Use um CEO Sparring (link abaixo) 

Cerca de 66% dos CEO's não estão preparados para o desafio que enfrentam (2/3 segundo pesquisas), portanto deixe a vergonha e o EGO de lado, e vá ser feliz tendo sucesso. 
Não precisa contar para os amigos que você tem um coach. 
Fique com o mérito todo para você. 
 M.A.Rittner 
Janeiro de 2025. 


 PS: O mandato médio dos CEOs nas principais empresas está se tornando mais curto. A incerteza econômica e a rápida adoção de novas tecnologias podem estar contribuindo para isso 

 Links: