quinta-feira, 9 de janeiro de 2025

Mitos sobre o CEO (ou Presidente da empresa) - Parte 1

 Vou compartilhar aqui minha visão sobre vários mitos que existem sobre CEO's ou Diretor Geral, presidente da empresa. Não estou muito preocupado com o título mas sim o fato de ser o executivo numero um. O topo da pirâmide.

Baseio-me num artigo da Fast Company, cujo link colocarei ao final de ste artigo. 

O primeiro deles: O mito do líder onipotente

    'Nas descrições falhas vemos a noção de que os CEOs têm sucesso porque são os raros líderes que “têm o que é necessário”. Em nosso próprio trabalho ajudando CEOs a desenvolverem suas habilidades e se engajarem no crescimento pessoal, vimos o quanto essa percepção de onipotência é equivocada. Como lamenta Jeffrey Sonnenfeld, fundador do Chief Executive Leadership Institute e especialista em liderança corporativa: “Os CEOs são venerados como estrelas do rock, quase deificados.” Muitas vezes, eles são retratados como salvadores corporativos altamente carismáticos que chegam com uma visão estratégica sobre-humana e uma confiança inabalável, realizando milagres imediatos. Alternativamente, são demonizados como vilões gananciosos, sacrificando impiedosamente os empregos dos trabalhadores para garantir seus salários exorbitantes, ou até mesmo como conspiradores para destruir o planeta.

É mais do que hora de tirar os líderes de seus pedestais e ajustar nossas expectativas.

Uma razão pela qual o mito do herói se enraizou tão firmemente é que a cobertura da mídia sobre CEOs foca intensamente em momentos dramáticos específicos de sua trajetória. Um CEO pode ganhar destaque quando é nomeado, como foi o caso de Mary Barra ao se tornar chefe da General Motors e a primeira mulher a liderar uma grande montadora nos EUA. Além disso, a cobertura geralmente se concentra em um pequeno grupo de CEOs que alcançam um status de celebridade virtual.

Mesmo para esses líderes mais cobertos pela mídia, ouvimos muito pouco sobre os muitos outros desafios que enfrentam, incluindo o trabalho árduo e constante de executar uma estratégia de longo prazo. Essa abordagem reforça o mito da onipotência. Essa perspectiva muitas vezes ignora os anos de análise detalhada e testes realizados antes de um grande produto chegar ao mercado; em vez disso, as vitórias são frequentemente apresentadas como se tivessem surgido de um momento de inspiração brilhante do CEO. O que resta são instantâneos desconexos, semelhantes.''



Em nosso histórico brasileiro, quantos líderes são venerados, para descobrirmos depois que suas falhas e vícios foram encobertos por uma série de mentiras? Que seu superpoder foi criado por uma veia folclórica empresarial?

Sem citar nomes, temos CEO's de um grupo de empresas ligadas a energia e mineração com ativos que foram superestimados, outros de grande varejistas, de banco, automotiva franco-niponica, etc. Pareciam fantásticos! Tinham super-poderes mesmo? Ou uma história super bem articulada para assim parecer?

Depois alguns de sucesso verdadeiro - mas que nao sabemos o quanto foi dura a quebradeira de pedra diaria, quantos milhares de pequenas decisoes monotonas e que foram de pessoas diferentes dos CEO's que levaram a empresa ao sucesso, e por aí vai.


Aqui a semente da Fast Company - link

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